Poeira
Esta vida é assim, tal qual fosse uma estrada
é imagem pisada, lugares comuns.
E caminho há só um a quem está na jornada.
O passado nã´ é nada e o futuro é nenhum.
Esta vida é agora no ponto em que estamos.
Que passem os anos! O tempo é ilusão;
o “já” sim ou não; “jamais” se adiamos;
o “nunca” um engano; o “sempre” um senão.
Por que então nos cruzamos no meio da senda?
A vertigem tremenda nos fez refletir.
Ir aonde? Onde ir se este amor é uma venda?
E não há quem compreenda o caminho a seguir.
Esta vida é uma estrada que brinca co’a gente.
Para almas paradas sou o pó pela frente.
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Nota do Autor: A expressão "nã´ é", que eu saiba, não tem precedente que lhe dê suporte. Porém, eu não quis usar "né", porque tem outro sentido, mas quis preservar o som das palavras como eles são ditos coloquialmente. No áudio com a locução do texto, nota-se o que pretendi representar com esse monstrengo. Portanto, ouçam o conselho deste amigo: "Não me sigam, estou perdido!"
Esta vida é assim, tal qual fosse uma estrada
é imagem pisada, lugares comuns.
E caminho há só um a quem está na jornada.
O passado nã´ é nada e o futuro é nenhum.
Esta vida é agora no ponto em que estamos.
Que passem os anos! O tempo é ilusão;
o “já” sim ou não; “jamais” se adiamos;
o “nunca” um engano; o “sempre” um senão.
Por que então nos cruzamos no meio da senda?
A vertigem tremenda nos fez refletir.
Ir aonde? Onde ir se este amor é uma venda?
E não há quem compreenda o caminho a seguir.
Esta vida é uma estrada que brinca co’a gente.
Para almas paradas sou o pó pela frente.
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Nota do Autor: A expressão "nã´ é", que eu saiba, não tem precedente que lhe dê suporte. Porém, eu não quis usar "né", porque tem outro sentido, mas quis preservar o som das palavras como eles são ditos coloquialmente. No áudio com a locução do texto, nota-se o que pretendi representar com esse monstrengo. Portanto, ouçam o conselho deste amigo: "Não me sigam, estou perdido!"