HÁ DE VIR
Não temas, há de vir, eis que o sol nasce,
E explode as sementes enterradas,
Que receberam pelas madrugadas,
O orvalho do amor que em gota dá-se...
Há de vir novamente e sem impasse,
Outrora as alegrias devoradas,
Em noites de agonias - tão danadas,
A messe amansa o espírito que vai-se,
Nas asas do desejo de vitória...
Tristeza agora foi-se na manhã,
Que sem pudor expôe sua luz flórea...
Não temas, há de vir o novo dia
Já foi-se a escuridão triste - malsã...
Sim saiba que há de vir, então sorria!...
05/02/09
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