RECÔNDITOS DA MINH'ALMA

Olho pra dentro, me procuro... mas te vejo,

Percebo-te nos recônditos da minh'alma,

Qual foras tu a mão amiga que se espalma

E traz a paz e a alegria que almejo;

É quando, então, encontro o bálsamo que acalma

E a chama ardente que fomenta meu desejo,

Das intempéries, capa com que me protejo,

Como cobrisses o meu coração, qual talma,

Fazendo dele o receptáculo onde repousas

O amor imenso e a paixão que me dedicas,

Os quais, por ti, eu tenho em igual medida,

Por recompensa que me ofereceu a vida

E eu agradeço o tanto que intensificas

Cada momento meu, enfim, todas as cousas.

Agradeço a interação da amiga Angélica Gouvea.

M inh¹alma que em teus braços acalma

A credita na magia do amor que embriaga

R essoa o eco de um grito que apaga,

ntensifica o silencio de minh¹alma

O nde o coração é sua eterna moradia.

(ANGELICA GOUVEA)

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 26/01/2009
Reeditado em 26/01/2009
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