RECÔNDITOS DA MINH'ALMA
Olho pra dentro, me procuro... mas te vejo,
Percebo-te nos recônditos da minh'alma,
Qual foras tu a mão amiga que se espalma
E traz a paz e a alegria que almejo;
É quando, então, encontro o bálsamo que acalma
E a chama ardente que fomenta meu desejo,
Das intempéries, capa com que me protejo,
Como cobrisses o meu coração, qual talma,
Fazendo dele o receptáculo onde repousas
O amor imenso e a paixão que me dedicas,
Os quais, por ti, eu tenho em igual medida,
Por recompensa que me ofereceu a vida
E eu agradeço o tanto que intensificas
Cada momento meu, enfim, todas as cousas.
Agradeço a interação da amiga Angélica Gouvea.
M inh¹alma que em teus braços acalma
A credita na magia do amor que embriaga
R essoa o eco de um grito que apaga,
ntensifica o silencio de minh¹alma
O nde o coração é sua eterna moradia.
(ANGELICA GOUVEA)