Hodierno poético...

Revivendo a nostalgia, lembranças no colo a ninar
Embalada a poesia. Propalam versos as distâncias
No chão de minhas fantasias. Dos dias ouço o trinar
Solfejos a homilia ,contando em riso as discrepâncias...

Ah! Não a perdi esperança pueril vento de meu caminhar
Guardei-te envoltas sedas, em laços como minhas tranças.
Cantigas dançando as cirandas, as secas flores do meu lugar , engavetei-as cordas diversas, travessas minhas manigâncias...

Não que eu morra da saudade infame, dando voz às eloqüências A mingua o vate minha mocidade, recordando a doce infância Sacio a sede na oração , na mesma água sorvo as redundâncias...

Pois brota em mim encantamento, temendo as experiências A Lira que encantou a infanta fiando as pérolas da inocência Solam flautas e repentes, valsam e cantam as reminiscências...

“ Poetisa dos ventos’
Deth Haak
17/02/2006



obs: Essa é uma experiência dolorida, e não temendo a dor ouso! Não sou sonetista embora os ame! Por favor não me maltratem... 

Obra :A família Real - As Meninas - 1656
óleo sobre tela 317 x 277 cm
Velázquez
Deth Haak
Enviado por Deth Haak em 17/04/2006
Reeditado em 17/04/2006
Código do texto: T140402