NAS NUVENS

Tomar-te em minhas mãos, serenamente,

Manter-te entre os meus braços, abrigada,

Deixar que se escoe a madrugada

Amando-te, apaixonadamente,

É bem que, como tal, não há mais nada,

Prazer que a alma desde já pressente

E o corpo espera, mesmo estando ausente -

- Delícia, num momento, eternizada,

Porque de mim, és parte, a melhor delas,

És o âmago do meu próprio ser,

Fonte do meu amor e meu desejo,

Que sempre me despertas, com teu beijo,

A que, nas nuvens, possa eu fazer

Com que te sintas, sem, contudo, vê-las.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 25/01/2009
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