“DURMA, CURITIBA!”
A INSÔNIA, amiga minha e companheira
Não me deixa adormecer na madrugada
Ciumenta, fez a lua cheia estar borrada
Pelas nuvens que se aprumam em fileira
Se abraçam e se derretem em aguaceira
Turvando as luzes da cidade adormecida
Diz a razão que há solidão, onde há vida
Vida então, segue latente a noite inteira
Uma garoa se apresenta, em trajes finos
Acompanhada ao som de flauta e violinos
E da saudade, umedecida em seu orvalho
Chego a pensar que a sonhar, me imagino
Mas acordei pra conferir: estava dormindo
Nesta cadeira, e esqueci de meu trabalho...
...inacabado!
Tiau Insônia. Sono, não se vá...
não me abandones por favor,
daqui pra frente tudo vai mudar...
Ihh... já deve ser delírio insone...
Cwb, 25JAN09, 05:20h... frio?!