MAR DE POESIA

No amor que me declaras, enlevada,

Num gesto mavioso de ternura,

Tu és a maravilha que me augura

Um futuro não comparado a nada,

O tom da tua voz tem a doçura

Imensa, nunca dantes encontrada,

Qual fora por mil anjos modulada,

Tornando-se a perfeição mais pura

Que eu pudera imaginar um dia

E, se me falas do amor que nos toca,

O mundo pára, a escutar o canto

Que é teu verso, essa magia e encanto,

A inspiração que o meu carme evoca

E faz de mim um mar de poesia.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 13/01/2009
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