Soneto a doce Natália
Minha Natália é minha Clarisse!
É de beleza cálida e audaz...
Ela que a mim encanta e me traz paz!
O seu sorriso lindo foi quem disse:
-Que por tão bela é muito voraz!
É como se sua dor não existisse
A sua linda retina se me visse,
Talvez fosse eu de tudo mais capaz!
Eu vejo é que não há nem nos sábios
Poder pra definir e me explicar
Qual o sabor... A esfinge dos seus lábios.
Lábios que não são de Clarisse, Amália...
O gosto mais difícil de encontrar
Há somente em você... Doce Natália!
Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2006.