O MEU SONETO

Tu tens o dom de inspirar-me facilmente,

Se me premias com o som da tua voz,

A refletir essa paixão que faz de nós

Almas que amam e se encantam mutuamente,

Sem dar, nem mesmo, ao mal da saudade atroz,

Chance de conturbar o coração que sente

Em si, o germinar do amor, inda que ausentes

Os corpos, pela distância, tornados sós -

- E vivo eu o amor que dantes não vivi,

Nem pude imaginar que assim quisesse o fado,

Com tanto esplendor e tal intensidade,

O que me leva a expressar esta verdade:

A que proclame ao mundo o quanto sou amado,

O meu soneto sempre vai falar de ti.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 07/01/2009
Reeditado em 07/01/2009
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