Chuva de Verão
A brisa suave torna-se vento
Que se faz forte rajada e granizo
O espanto torna-se choro ou sorriso
Pela fascinação desse momento.
Um clarão no fusco se faz corisco
De azul colore-se todo o universo
E a voz de Tupã se ouve após o risco
Retumbando por lugares diversos.
Cessa o vento, o farfalhar das folhagens
Ainda escorre buliçosa a enxurrada
Surgem poças feito lagos na estrada
Torna a soprar calma e serena a aragem
E o cheiro de mato, a terra molhada
É a lembrança que fica da invernada.