Sou do Diabo cria imunda
Sou do Diabo cria imunda, podridão,
A decadência me estimula ao mal.
Sou filho da ilusão, farsa carnal,
Decadência amanhã, putrefação.
Então, que sou aqui nesse grande abismo?
Massa de vermes, átomos. Essência
Dantesca essa sanguínea efervescência,
Amálgama do humano falicismo.
No futuro cadáver, serei nada,
Voltarei para estados decadentes,
Os vermes devorarão até meus dentes.
Já não haverá carcaça lá enterrada,
Será uma atômica explosão, mentira
Do mentiroso mundo se retira.