SONETO - I
Os teus olhos são como o plenilúnio
Que ao anoitecer trás tristeza e agonia.
Vivo o mundo safismo e vazio
Que o seu jeito de ser me confia.
Corpo, seu incansável corpo febril
Com decaedros desejos se alonga
Sobre mim, e me vejo no físsil
Da paixão – Éden. Bebo jeropiga.
Viajo no ondular do seu corpo;
Mergulho no oceano da tua alegria;
Contemplo, sol que vem do seu corpo;
Que me irradia paixão ardente.
Se não me foste ainda um sonho,
Queria tê - lo e poder ser contente.
Zwynny