SONETO - I

Os teus olhos são como o plenilúnio

Que ao anoitecer trás tristeza e agonia.

Vivo o mundo safismo e vazio

Que o seu jeito de ser me confia.

Corpo, seu incansável corpo febril

Com decaedros desejos se alonga

Sobre mim, e me vejo no físsil

Da paixão – Éden. Bebo jeropiga.

Viajo no ondular do seu corpo;

Mergulho no oceano da tua alegria;

Contemplo, sol que vem do seu corpo;

Que me irradia paixão ardente.

Se não me foste ainda um sonho,

Queria tê - lo e poder ser contente.

Zwynny

zwynny
Enviado por zwynny em 17/12/2008
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