Soneto ao meu Passado
O passado me consome
Como fogo diamantado
Como vida, lado a lado
Como bola, dois lados
Como curva do futuro
Como cicatriz... na alma
Como brasa que nunca finda
Como reima, corpo doente
Como crença, subserviência
Como a decadência do não viver
Como quem parte... Sem querer
Perto do nunca... Querer saber
No brilho que ofusca a mente
Como gente, sem viver...