Soneto ao meu Passado

O passado me consome

Como fogo diamantado

Como vida, lado a lado

Como bola, dois lados

Como curva do futuro

Como cicatriz... na alma

Como brasa que nunca finda

Como reima, corpo doente

Como crença, subserviência

Como a decadência do não viver

Como quem parte... Sem querer

Perto do nunca... Querer saber

No brilho que ofusca a mente

Como gente, sem viver...

Genival Silva
Enviado por Genival Silva em 16/11/2008
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