SONETO DO AMOR ENTRE O SOL E A LUA
A Lua esboça um sorriso pálido ao Sol
E o Sol se torna mais ardente e envaidecido;
A Lua estende de neblina, um vasto lençol
E espera ver o Sol despir-lhe o branco vestido...
As estrelas estendem um tapete, em passarela
Para a Lua, rumo ao Sol, entregar-se a ele;
Enquanto o arco-íris pinta em arte e aquarela,
Um cenário de infinito ao Sol, amigo dele...
Mas a Lua fria, de repente se torna calada,
Ante um porte de cinza nuvem instalada
E sendo assim, o tempo se torna tenso!
Ao ver esse amor sendo impossível agora,
O céu escuro derrama um lamento e chora
Vendo o Sol obscurecer seu brilho intenso!
Goiânia-Go, 15 de novembro de 2008
SIRLEY VIEIRA ALVES