A SETE CHAVES

Verseja a alma e transcreve a pena

O amor que tenho em mim e não revelo;

Então direis: muito melhor não tê-lo,

Pois que a solidão há de entrar em cena...

Enclausurado em rústico castelo,

Tem vida ora agitada ora serena;

Alguma vez perfuma, qual verbena,

Mas também fere como vil cutelo...

Quisera proclamar aos quatro ventos

Que amar-te é consequência natural

Do simples fato de eu conhecer-te...

Mas a voz em silêncio se converte,

Respeita o coração e, afinal,

A sete chaves guarda os sentimentos.

Amigos, acaba de ser lançado, pela editora CBJE, o meu livro intitulado Paraíso do Prazer, composto de 70 (setenta) sonetos.

Outras informações, devem ser solicitadas pelo meu e-mail, que consta do contato do Recanto.

Obrigado a todos,

Mario.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 13/11/2008
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