A SETE CHAVES
Verseja a alma e transcreve a pena
O amor que tenho em mim e não revelo;
Então direis: muito melhor não tê-lo,
Pois que a solidão há de entrar em cena...
Enclausurado em rústico castelo,
Tem vida ora agitada ora serena;
Alguma vez perfuma, qual verbena,
Mas também fere como vil cutelo...
Quisera proclamar aos quatro ventos
Que amar-te é consequência natural
Do simples fato de eu conhecer-te...
Mas a voz em silêncio se converte,
Respeita o coração e, afinal,
A sete chaves guarda os sentimentos.
Amigos, acaba de ser lançado, pela editora CBJE, o meu livro intitulado Paraíso do Prazer, composto de 70 (setenta) sonetos.
Outras informações, devem ser solicitadas pelo meu e-mail, que consta do contato do Recanto.
Obrigado a todos,
Mario.