DESCAMINHOS
DESCAMINHOS
Não são frios os braços que desejo
Não são tensos os olhos que amei
Vi ternura nas mãos que imaginei
Sonhei demais com o amor que já não vejo
No teu rosto tem marcas de ilusão
Um pálido sorriso que dispensei
Tem meias verdades que lamentei
Calei em ti loucuras de paixão
Deixa então renascer outro semblante
Liberta-nos das horas infindáveis
Desperta audaz e ávido de luz
Deleta as incertezas do passado
Confia nos momentos adoráveis
Seduz a alegria que te conduz
Fátima Almeida
Outubro 2008