POETA
Parece-se o poeta ao jardineiro
Que, cuidadoso, toma a muda e planta
E com o próprio ofício se encanta,
A ele, se doando, por inteiro,
Posto que há que ter dedicação tanta,
Laborar de janeiro a janeiro,
Quer chova ou faça sol - ser o primeiro
A ver o arrebol que se alevanta...
Nesse mister é que ele sempre colhe,
Das flores, a mais bela e bem tratada,
Qual fora exemplo vivo de magia...
Assim, também, floresce a poesia,
Pois ao poeta, pelo fado, é dada
Sua função, que ele não escolhe.
Amigos, acaba de ser lançado, pela editora CBJE, o meu livro intitulado Paraíso do Prazer, composto de 70 (setenta) sonetos.
Outras informações, devem ser solicitadas pelo meu e-mail, que consta do contato do Recanto.
Obrigado a todos,
Mario.