POETA

Parece-se o poeta ao jardineiro

Que, cuidadoso, toma a muda e planta

E com o próprio ofício se encanta,

A ele, se doando, por inteiro,

Posto que há que ter dedicação tanta,

Laborar de janeiro a janeiro,

Quer chova ou faça sol - ser o primeiro

A ver o arrebol que se alevanta...

Nesse mister é que ele sempre colhe,

Das flores, a mais bela e bem tratada,

Qual fora exemplo vivo de magia...

Assim, também, floresce a poesia,

Pois ao poeta, pelo fado, é dada

Sua função, que ele não escolhe.

Amigos, acaba de ser lançado, pela editora CBJE, o meu livro intitulado Paraíso do Prazer, composto de 70 (setenta) sonetos.

Outras informações, devem ser solicitadas pelo meu e-mail, que consta do contato do Recanto.

Obrigado a todos,

Mario.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 16/10/2008
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