ARAUTO
Eu vejo, do crepúsculo, a presença
E me assalta um quê de nostalgia,
Meu verso insiste em ser a letra fria,
Representante vã da indiferença,
A descrever, com marcada ironia,
O estado d'alma que, como sentença,
Ecoa em minha mente, que não pensa
Senão nessa fugaz melancolia,
Arauto insofismável de um momento
Que quero compreender e não consigo,
Qual tivera um vazio no meu peito,
Fruto d'algum prazer, ora desfeito,
Que um belo dia veio a ter comigo
E foi-se, mas ficou no pensamento.
Amigos, acaba de ser lançado, pela editora CBJE, o meu livro intitulado Paraíso do Prazer, composto de 70 (setenta) sonetos.
Outras informações, devem ser solicitadas pelo meu e-mail, que consta do contato do Recanto.
Obrigado a todos,
Mario.