ARAUTO

Eu vejo, do crepúsculo, a presença

E me assalta um quê de nostalgia,

Meu verso insiste em ser a letra fria,

Representante vã da indiferença,

A descrever, com marcada ironia,

O estado d'alma que, como sentença,

Ecoa em minha mente, que não pensa

Senão nessa fugaz melancolia,

Arauto insofismável de um momento

Que quero compreender e não consigo,

Qual tivera um vazio no meu peito,

Fruto d'algum prazer, ora desfeito,

Que um belo dia veio a ter comigo

E foi-se, mas ficou no pensamento.

Amigos, acaba de ser lançado, pela editora CBJE, o meu livro intitulado Paraíso do Prazer, composto de 70 (setenta) sonetos.

Outras informações, devem ser solicitadas pelo meu e-mail, que consta do contato do Recanto.

Obrigado a todos,

Mario.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 14/10/2008
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