ALMA LIBERTA!
Em mim há de adormecer a triste
E melancólica voz do passado
Que não me absteria, fosse o fado
Viver de restos toscos, dedo em riste!
Se um feixe de tristeza inda persiste
Meu coração, forte, há de refutar
Pois que nova ferida não existe
Que me impeça de meus sonhos – sonhar!
Não buscarei refúgio na saudade
Posto que essa dor, que ora me invade,
Não há de habitar meu coração...
Nem mesmo a sombra de uma paixão,
Permanecer em mim, eu sei, não há de