Sem martírios
Sou do time dos varões que falam claro
não me abato com as durezas do caminho.
Vou no encalço de uma presa, e nunca paro,
se não pego corro atrás... Me desalinho.
Mas também sou carinhoso e bem gentil,
conto causos, faço trovas e sonetos.
Eu te dou as águas frescas do cantil
derramando de mansinho nos teus guetos. (agradeço a MQ, pela rima)
Não dou bola se te vejo provocando
todos quantos, se enlouquecem de prazer,
nos tesões que tu despertas, versejando...
Todos nós já somos presas do teu ser
quase escravos -sem martírios- mergulhando
nas delícias que nos tiram do sofrer...