CANTO DA PRIMAVERA
Quando o ar da primavera se apresenta,
Enfeitado, em matizes de mil cores
Acorrentando em perfumes, amores
Que sobreviveram a qualquer tormenta...
Que o poeta cante em sua plenitude
Cores e perfumes que de si exalam
Fazendo com que sobressaia a fala
De seus versos, em sua magnitude.
Quando o poeta canta a Primavera
Canta, igualmente, o amor que em si habita
E que já atravessou todas as eras...
Se cantar assim um dia ele pudera,
Sentirá entranhar-lhe, força bendita
Da maior e mais harmônica esfera!
Comentário primaveril,
deixado por minha amiga Nay!
Minha linda, tomei a liberdade
de dividi-lo com os demais
amigos aqui presentes.
Obrigada...
(Milla)
~~~~***~~~~
"Azuladas e lilacíneas verbenas,
aos pares, bailavam
com as angélicas e as azaléias.
No lago, ao lado,
duas lótus trocavam idéias
Acerca dos malmequeres
e dos seus azares.
As papoulas,
as chuvas-de-ouro e as peônias,
Formavam um outro grupo
com as begônias;
Enquanto as de folhas oblongas
da boca-de-leão
Acudiam as flores pálidas
do salgueiro-chorão."
(Nay)