VOU CONTINUAR TE AMANDO

Ó tempo do meu tempo!

As tuas mãos abraçam o vazio

Perverso ri disfarçado e contente

Desse condenado algemado aqui.

Nas noites ouço o grito das águas

Tocando nas paredes a murmurar

Estais presos não podes me amar

Enlouquecerás no marejar do mar.

Que prisão! Modulada de sonhos!

Que sonhos! Os vivos e contidos!

No peito carregado de paixão.

Vou continuar te amando

Preso ou não! Amarei-te!

Viverei chamando teu nome.

Luizpoetista.