NOVO AMOR.

Um adeus ao poema de lamento,

De insistência e explosão – “eu quero esta”!

Estou de novo amor, o peito, em festa,

Deu a volta por cima cem por cento!

A esta que vem eu zelo e cuido, atento

Em tudo oferecer do que me resta.

Nada lhe faltará se ela se apresta

Em ser a deusa que em meu canto invento.

Hei de lhe construir um monumento

De rosa multicor, cantar seresta,

Ao seu agrado e seu contentamento.

Ponho-lhe a faixa de rainha. Em festa

Ofereço-lhe o trono, em cujo acento,

Comigo irá. Nada e ninguém contesta!

04-08-08.