ALMA DE QUEM AMA

Amar-te é dom que a própria natureza

Me pôs na alma e assim, não cabe olvido

Ao que me foi por graça concedido

E, se meritório, não há certeza.

Tivera eu mil vezes conhecido

Tua alma, tão plena de nobreza,

É certo eu ser o alvo à sutileza

Dos meios de que usa o cupido,

A infundir no coração a chama

Do sentimento puro e apaixonado

Que inspira e ilumina minha pena...

O amor é qual o astro que entra em cena

E deixa à eternidade o seu legado,

No palco que é a alma de quem ama.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 19/08/2008
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