Apenas poeta
Não entendes esta minha ausência,
nem mesmo o porquê desta minha dor.
Apenas fruto do meu estranho amor,
que se confunde com minha demência.
A fuga cujo medo me detêm,
esmaga os meus sonhos e a vida.
Abre no peito a estranha ferida;
Que esta dor e amor… em mim contém.
Não há vida que agora me sustente
e não há dor, que seja permanente.
Apenas um homem que se esqueceu…
Vivo agora no limbo dos meus sonhos,
tragando a esmo meus versos risonhos.
Posso dizer… este homem não nasceu.