O POEMA QUE FAÇO

O amor imenso que, do peito, extravasa,

Não cabe em si mesmo, pois cresce a cada dia;

Ele norteia o tom da minha poesia

E cada verso é como fosse uma asa...

Brota da alma uma tocante melodia,

Qual fundo musical, que o meu soneto embasa

E dela, toda nota, com meu canto casa,

Compondo essa doce paixão que se irradia,

Iluminando, à minha volta, todo o espaço,

Como se, em mim, o sol e a lua se juntassem,

Para adornar o mais perfeito sentimento...

Eu agradeço à inspiração esse momento,

Mas sei não serem meus os versos que ora nascem,

Posto que em ti eu busco o poema que eu faço.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 06/08/2008
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