NA PELE!
Quisera eu jamais sentir esse arrepio
Em que meu corpo, em frêmitos, a ti responde.
É quando a ausência de paixão em mim se esconde
Posto que pressinto de ti - este vazio!
Meu coração sangra, desse abismo, no frio,
Com o intento de traduzir a linguagem
De tuas mãos, entre diáfanas mensagens,
Pois que se perdem em ecos de desvario!
E na embriaguês de uma luta devassa,
Entre meu ser pensante e essa paixão,
Meus versos entram em declínio e agonia
Que se transformam de belos à elegia,
Como se ambígua e dispersa abstração,