Nos braços de Morpheus

Princesa que dorme e sonha longe

Não é conto de fadas, é só verso

É o ladrão sob o hábito de monge

É o anjo de sorriso tão perverso.

Amo-te querida, estou imerso

Na vontade do teu corpo que se esconde

Na minha mente, no teu mundo, não sei onde!

Na distância de um anseio submerso.

Esperamos um ao outro, tão calados!

E por dentro, como cães desesperados

Passamos pela vida como estranhos!

Esta noite dormiremos separados

Amanhã, estaremos tão cansados

De amar quando sonhamos.