Devaneios

Nem mesmo dormindo

Consigo ter calma

Parece que estou caindo

Às vezes me vejo como uma alma

Vigiar a lua, durante

Sua troca de fases

Tornou-se constante

Assim construo minhas frases

Quando a noite vai embora

Perco-me em pensamento

Não me encontro por hora

Eu mesmo sou meu tormento!

Sobre os ombros,

Um peso inimaginável

Entre os escombros

Uma força instável!

Exigir um traje a rigor

Deve ser algo formal

Mendigar com um terno

Também me parece normal

Desejar a carcaça

Como forma de prazer

Que nem sempre vem de graça

Observando todo o dinheiro escorrer

Pelo menos alguém está se alimentando

Eu estou!

Egoísmo? Não fique ai pensando

Verdadeiramente eu estou!

Os meus devaneios

Abstraem-se em sonhos ilusionistas

Fantasio meus enleios

Como um anárquico idealista!

Rafa Mendonça
Enviado por Rafa Mendonça em 25/05/2008
Código do texto: T1004049
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