...E justiça para todos!

Todas as evidências eram confusas, pelo menos para mim. Havia alguma coisa naquele olhar. As provas não pareciam conclusivas, pelo menos do meu ponto de vista. As mortes que ocorreram na cidade apresentavam características distintas, mas havia uma peculiaridade, as garotas eram marcadas por um pequeno corte na garganta.O tribunal estava pronto para começar e, então,é anunciado a entrada da Juíza."Todos fiquem de pé" - disse o segurança. A Juíza chama os advogados dizendo:"Aproximam-se!Sabem que prefiro um julgamento rápido!" As advogadas retornam para seus lugares. O julgamento começa com a convocação da primeira testemunha, cuja acusação inicia. Aquela pessoa me parecia aflita, como que com medo. Então, a advogada lhe diz:"Diga seu nome e onde mora".Ela responde:"Ana e moro na quinta avenida com a estrada Rio do Quinino. A advogada retorna:"Onde esteve na madrugada do dia 17 de maio?" E ela, novamente responde:"Depois de trabalhar horas saí para beber em frente ao meu trabalho.Um lugar chamado Itapuã Whisky Clube.A advogada indaga:"Quanto tempo passou lá?". "Umas duas horas".Responde a testemunha."E o que a levou a testemunhar sobre o crime".Ela explica, assim:"Vi que alguém saia com uma faca ensanguentada da rua ao lado do bar".A advogada encerra as perguntas. Neste momento levanta a advogada de defesa, pronta para questionar o uso que a testemunha fez do álcool naquela noite.{...}