MEU ÚLTIMO ABRIGO
Marcha lenta, constante e permanente
Pela velha estrada empoeirada eu sigo
Como a estrada, estou velho, demente
Mas eu trago ainda um desejo comigo.
Como a flor preferida todo dia irrigo
A vontade de te namorar novamente
Marcha lenta, constante e permanente
Pela velha estrada empoeirada eu sigo.
O passar do tempo me tornou carente
Solitário que já não tem sequer amigo
Mas da próxima vila você é residente
Eu rastejo rumo ao meu último abrigo
Marcha lenta, constante e permanente.