SURREAL
Hoje, amanhece contando contas na praia...
Eram tantas, que me perdi nas conchas...
A buscar pérolas que me vestiam;
De minha eterna fantasia...
Do faz-me de contas.
Sentia mais a brisa do mar;
Em uma orvalhada deserta d'areia;
Do que o vento de mansinho a levar-me...
Deixando-me resplandecente n'alma grãos d'areia.
No meu universo distópico;
Da minha vida na cacotopia;
De eu ser em água uma antiutopia;
Em viagens ao fundo da minha utopia;
Meu ser entre espetáculos vividos.