SURREAL

Hoje, amanhece contando contas na praia...

Eram tantas, que me perdi nas conchas...

A buscar pérolas que me vestiam;

De minha eterna fantasia...

Do faz-me de contas.

Sentia mais a brisa do mar;

Em uma orvalhada deserta d'areia;

Do que o vento de mansinho a levar-me...

Deixando-me resplandecente n'alma grãos d'areia.

No meu universo distópico;

Da minha vida na cacotopia;

De eu ser em água uma antiutopia;

Em viagens ao fundo da minha utopia;

Meu ser entre espetáculos vividos.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 30/07/2020
Reeditado em 30/07/2020
Código do texto: T7021327
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