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O FILHO D’ALGO
 


Para o fidalgo – o burguês –
não se tacham seus defeitos;
ao zé-povo, todo mês,
mais lhe sacam seus direitos.
 

Não é que tenha despeitos
nem julgue com acidez.
Para o fidalgo – o burguês –
não se tacham seus defeitos.
 

Eu bem mesuro a vocês
do filho d’algo os conceitos,
que os meço com sensatez.
Porém só vejo os bem-feitos
para o fidalgo – o burguês.
 

Fort., 29/02/2016.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 29/02/2016
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