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SILÊNCIO DAS PEDRAS
 
Os silêncios das pedras falam
Debaixo dos nossos pés,
Histórias que não se calam
Do caminhar, rastro e revés.
 
Que pensarão enquanto rolam
De nosso destino, caminho rés?
Os silêncios das pedras falam
Debaixo dos nossos pés.
 
Nesse fado se estatelam
Sob nossas altas marés.
Riem, cantam, desmantelam,
Seguem o caminho em viés.
Os silêncios das pedras falam.
 
 


Interação do caro amigo Miguel Jacó

 
ENTRE AS PEDRAS FECUNDAM MUITOS COCHICHOS.
 
Entre as pedras fecundam muitos cochichos,
E dentre tantos alguns deles nos desabonam,
É que é praxe incrementarem muitos fuxicos,
O ser humano é tão burro que se destrona.
 
Pisamos sempre sobre elas com tal fetiche,
Sem nos tocar que seus atritos infeccionam,
Entre as pedras fecundam muitos cochichos,
E dentre tantos alguns deles nos desabonam.
 
Ao desgastar sem, mas delongas se joga fora,
Não se leva em conta a presteza duma vida,
Se a pedra reclama a gente sempre a ignora,
Vossos conceitos sobre nós, de seres metidos ,
Entre as pedras fecundam muitos cochichos.
 
Obrigada amigo pela rica interação.
 
 


( Imagem: google)