BRISA QUE PASSA
Não tenho escolhas, mas prefiro sentir
a brisa que passa e que me tateia
com dedos de veludo a me vestir
e que nas carícias me incendeia...
Não desejo nada... só esse ir e vir
que me seduz e q’aos poucos me arqueia...
Não tenho escolhas, mas prefiro sentir
a brisa que passa e que me tateia...
Não tenho escolhas... Nem mesmo o florir
da primavera que me cerceia...
Mas se acaso tu quiseres partir,
deixarei, pois não se prende o vento na teia.
Não tenho escolhas, mas prefiro sentir...