VOZES DA ALMA
São um pesadelo as vozes que ouço
Nessas ruas de almas perdidas...
Vento frio... A calçada é o calabouço
Onde afoga a miséria vil e perfídia.
Geme a fome... o solitário arcabouço
Desmaia nos vãos... dignidade mexida.
São um pesadelo as vozes que ouço
Nessas ruas de almas perdidas...
A voz da pobreza desenha o esboço
De uma desigualdade... sede alarida
De um país que não cede nem o osso.
Ah! Pudera fechar essa pútrida ferida!...
São um pesadelo as vozes que ouço...
São um pesadelo as vozes que ouço
Nessas ruas de almas perdidas...
Vento frio... A calçada é o calabouço
Onde afoga a miséria vil e perfídia.
Geme a fome... o solitário arcabouço
Desmaia nos vãos... dignidade mexida.
São um pesadelo as vozes que ouço
Nessas ruas de almas perdidas...
A voz da pobreza desenha o esboço
De uma desigualdade... sede alarida
De um país que não cede nem o osso.
Ah! Pudera fechar essa pútrida ferida!...
São um pesadelo as vozes que ouço...