SOLITÁRIO PARDAL

No muro pousa o solitário pardal
Cisma a manhã, inventa folguedo
Abre o bico e entoa o canto matinal
Bate asas e voa sobre o arvoredo.

Sopra o vento de abril outonal
Arfam folhas, conspira segredo
No muro pousa o solitário pardal
Cisma a manhã, inventa folguedo.

Ouça seu canto! Orquestra triunfal
Ao som do vento nasce um enredo
Nessas manhãs faz-se amigo leal
Chega lentamente, já não tem medo
No muro pousa o solitário pardal.


 
Sonia de Fátima Machado Silva
Enviado por Sonia de Fátima Machado Silva em 23/04/2012
Reeditado em 26/06/2012
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