Fiquei sabendo da existência de Rosa Montero ano passado quando li História do Rei Transparente.Com este título de livro infantil foi o melhor que li em muito tempo.
E olha que tenho lido muitos livros bons, mas a história de Leola me fascinou de tal forma que se tornou inesquecível. Pouco depois li A louca da casa,do qual até hoje não consegui descobrir o gênero.Confirmei a minha primeira impressão.Eu posso não saber o gênero do livro mas reconheci que RM é um gênio literário.Através desta leitura pude descobrir que também tenho em casa essa louca maravilhosa que habita na casa de RM, porque para facilitar agora só vou chamá-la assim.Li então Paixões, compilação em livro de um trabalho jornalistico, em que ela disseca as grandes paixões entre homens e mulheres ( e também entre homens e homens porque paixão não escolhe sexo) Pensei que não me surpreenderia mais.Estava em Varginha fazendo um curso quando no horário de almoço dei uma passada em uma livraria: lá estava A Filha do Canibal, assim mesmo, escrito em verde sobre um lilás quase roxo.Não era um título que me levaria a comprar um livro, mas era Rosa Montero e eu comprei.Lucía Romero, escritora de livros infantis, filha de um canibal e mulher de um sequestrado,vértice de um triângulo composto por ela, Adrian e Félix, companheiros que surgiram em sua vida do nada e se tornaram a sua trupe para esta aventura surpreendente: ela procura pelo marido sequestrado e na travessia encontra a si mesma.Na casa de Lucía além da cadela Foca mora também uma louca (ou era na casa de Rosa Montero? Não dá para saber).Lúcia mente e desmente com uma desfaçatez de dar gosto.A narrativa transcorre em três planos, ora Lucía fala de sí, ora é Rosa quem fala de Lucía, ora Felix conta suas histórias.Lendo a contra capa transcrevo a minha moda algumas observações:suspense cujas peripécias resultam em uma viagem ao coração do romance, na busca de um sentido para a própria vida.De tudo um pouco:lirismo e erotismo,drama e comédia,humor e tragédia.Fantasia e realidade. Há um capítulo antológico, que merecia ser distribuido para todas as mulheres do mundo, quando ela reflete sobre a paixão de uma mulher madura por um jovem bem mais novo.Mais uma vez tenho que deixar bem claro: não sou resenhista profissional nem crítica literária. Sou apenas uma mulher madura apaixonada por livros.Quando encontro um como este, que liberta a minha louca, mexe com meus valores, me faz rir e chorar eu sinto necessidade de gritar ao mundo: leiam!!! é bom demais!!! E, se vocês não gostarem, eu não vou pedir desculpas..
E olha que tenho lido muitos livros bons, mas a história de Leola me fascinou de tal forma que se tornou inesquecível. Pouco depois li A louca da casa,do qual até hoje não consegui descobrir o gênero.Confirmei a minha primeira impressão.Eu posso não saber o gênero do livro mas reconheci que RM é um gênio literário.Através desta leitura pude descobrir que também tenho em casa essa louca maravilhosa que habita na casa de RM, porque para facilitar agora só vou chamá-la assim.Li então Paixões, compilação em livro de um trabalho jornalistico, em que ela disseca as grandes paixões entre homens e mulheres ( e também entre homens e homens porque paixão não escolhe sexo) Pensei que não me surpreenderia mais.Estava em Varginha fazendo um curso quando no horário de almoço dei uma passada em uma livraria: lá estava A Filha do Canibal, assim mesmo, escrito em verde sobre um lilás quase roxo.Não era um título que me levaria a comprar um livro, mas era Rosa Montero e eu comprei.Lucía Romero, escritora de livros infantis, filha de um canibal e mulher de um sequestrado,vértice de um triângulo composto por ela, Adrian e Félix, companheiros que surgiram em sua vida do nada e se tornaram a sua trupe para esta aventura surpreendente: ela procura pelo marido sequestrado e na travessia encontra a si mesma.Na casa de Lucía além da cadela Foca mora também uma louca (ou era na casa de Rosa Montero? Não dá para saber).Lúcia mente e desmente com uma desfaçatez de dar gosto.A narrativa transcorre em três planos, ora Lucía fala de sí, ora é Rosa quem fala de Lucía, ora Felix conta suas histórias.Lendo a contra capa transcrevo a minha moda algumas observações:suspense cujas peripécias resultam em uma viagem ao coração do romance, na busca de um sentido para a própria vida.De tudo um pouco:lirismo e erotismo,drama e comédia,humor e tragédia.Fantasia e realidade. Há um capítulo antológico, que merecia ser distribuido para todas as mulheres do mundo, quando ela reflete sobre a paixão de uma mulher madura por um jovem bem mais novo.Mais uma vez tenho que deixar bem claro: não sou resenhista profissional nem crítica literária. Sou apenas uma mulher madura apaixonada por livros.Quando encontro um como este, que liberta a minha louca, mexe com meus valores, me faz rir e chorar eu sinto necessidade de gritar ao mundo: leiam!!! é bom demais!!! E, se vocês não gostarem, eu não vou pedir desculpas..