"Assim Falou Zaratustra".
Acordei folheando as primeiras páginas do livro "Assim Falou Zaratustra", de Nietzsche, a considerar a interpretação racional de suas metáforas. Diferente da maioria dos "macacos" ou dos pastores de rebanhos que segue a mesmice: querendo viver entre os iguais. Zaratustra não segue os iguais! Ele (Nietzsche) cria um modelo de "além do homem" para superar a vida presente, e não para criar uma razão "Além das Estrelas", pois Deus está morto e nós fomos quem O matamos. O homem criou um modelo de valor construído em bases metafísicas para lhe dar uma falsa impressão de felicidade, mas não consegue entender o sentido da vida.
Zaratustra sobe os lugares mais altos das montanhas para se reconhecer, para superar e para olhar a vida que não foi observada de longe. Sobe aos picos para representar o mundo inteligível. Em seguida, desce de lá para o mundo sensível (existencial) para levar o conhecimento que lhe foi adquirido. Ao chegar em um determinado lugar do mundo existencial, nota uma decadência nas pessoas: elas não querem mais ouvir o certo. Continuam a viver superficialmente na mesmice, no não superado. Vivendo entre iguais.