Ação Integrada: Administração, Supervisão e Orientação Educacional *

LUCK, Heloisa. Ação Integrada: Administração, Supervisão e Orientação Educacional. Petrópolis: Vozes 1985.

Partindo do pressuposto da grande importância do planejamento e da orientação educacional como condição de promoção da qualidade do ensino pelo enriquecimento que podem e devem prestar na construção de um processo educacional amplo e pleno que contribui para a efetuação da gestão dos processos sociais, pedagógicos e formativos da escola.

Tradicionalmente, o orientador educacional tem sido visto e tem-se visto como um profissional, cujo papel principal é atuar com os educandos. Os modelos e técnicas de aconselhamento utilizado em orientação educacional desenvolveram-se originalmente no âmbito da psicoterapia, implicitamente assumem a noção de que o individuo e não o ambiente do qual faz parte e que deve modificar-se, pois é ele, individuo, e não o ambiente em que está perturbado, doente ou com problemas.

O atendimento individual ao educando, que vem caracterizando a orientação educacional, fundamenta-se no pressuposto de que os educandos têm necessidades especiais e que os professores não têm condições para atendê-las.

Em vista dos problemas expostos, preconiza-se que o orientador o educacional assuma funções de assistência ao professor, aos pais as pessoas da escola com quais os educandos mantêm contactos significativos, no sentido de que estes se tornem mais preparados para entender e atender as necessidades dos educandos tanto com relação aos aspectos cognitivos e psicomotores, como aos efetivos.

Percebe-se que o trabalho do orientador educacional vem facilitando o trabalho do professor, fazendo assim uma ponte entre o educando e o educador, como também entre o educando e sua família e escola e comunidade educacional auxilia no desenvolvimento intelectual e moral do aluno, fazendo com que ele se desperte para a realidade onde esta inserida.

Na era da globalização e da interatividade, nada mais atual do que a orientação pela ação integrada. Essa integração, aliás, situa-se no contexto ata ótica interdisciplinar, que se constitui em preceitos dos parâmetros curriculares nacionais, que, por sua vez, traduz o entendimento de que mudou o paradigma, isto é, a visão de mundo.

*Rogério da Silveira Corrêa

Membro da ACEIB – DF - Disponível em:

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