"" NEUROSE - LER DOIS ( NIETZSCHE) ""
Toda vez que termino a leitura de um livro me vejo como uma pessoa diferente, não sei de melhor ou pior mas diferente.
Após degustar "A Gaia Ciência"(*), O Alegre Saber de Nietzsche como um prato saboroso de muitas delícias diferentes, sinto-me saciado por instantes de um novo mundo de novos sabores do saber.
Nietzsche discorre com maestria toda gama de assuntos, serve idéias líquidas e sólidas de uma história recheada de iguarias ácidas e muito bem temperada com picantes detalhes , doces argumentações e apimentadas críticas à sociedade, ao conhecimento e ao homem.
Ao tecer um pequeno elogio, vem logo a seguir, demolir com seu incessante martelo teórico com astes de aço ecleticas fortes e firmes. Não há ramo do conhecimento que lhe escape: Música, Filosofia, Poesia, História, Literatura. Direito, tudo, absolutamente tudo passa pelo seu crivo de elucubrações e realinhamento de novos conceitos.
Vejo nele uma nova forma de ver o homem: nem santo, nem demônio. Só o Homem e seus erros, que são muitos e seus acertos, parcos, mas que deram grandes saltos à Humanidade.
Nietzsche não passa a mão na cabeça de ninguém, apenas diz baseado no seu vsto conhecimento, e sua inteligência instigante e inrreverente, tudo aquilo que pensa do Homem. Nen ele se abstem de sí mesmo, e as vezes se torna seu maior crítico coma mesma acidez que critica os outros.
"Deus" está morto." Com essa frase todos querem crucificar Nietzsche, sem contudo conhecer sua obra. E como aqueles cegos que nunca viram a luz e a querem descrevê-la.
Na época em que Nietzsche escreveu e pronunciou esta frase, segunda metade do século 19, época da grande evolução ciêntifica, principalmente no velho mundo, velhos paradígmas, principalmente religiosos estavam ruindo.
O Deus opressor, vingativo, bajulador e perverso, criado pelos poderosos da Idade Média e suas instituições Religiosos e Políticas para dominar a ignorante e pauperrima massa de criaturas humanas sem nenhum direito ruiu, essa imagem de Deus também. Ainda bem que esse Deus morreu. e o filósofo viu isso.
Nietzsche, esse visionário, louco, Poeta, Filósofo, grande defensor da liberdade e da vida, não teve medo de bradar aos quatro cantos: "Deus está morto". Mas não fiquemos só no sentido conotativo desta frase. ao darmos um sentido denotativo, avaliando a opressão que a Igreja e o Estado, ainda estruturados na arcaica Idade Média, onde a religiosidade era usada para dominar e escravizar o povo, entenemos que este Deus precisava morrer para que um novo Deus: bom, generoso, caridoso, humilde e compreensivo como o entendemos hoje ressuscitasse.
Viva esse Deus que Nietzsche sempre quis para nós.
Um "DEUS" nos ama...
(*) OBS: Resenha, resumo e comentários do Livro "A Gaia Ciência de Nietzsche", da Editora Escala.
Toda vez que termino a leitura de um livro me vejo como uma pessoa diferente, não sei de melhor ou pior mas diferente.
Após degustar "A Gaia Ciência"(*), O Alegre Saber de Nietzsche como um prato saboroso de muitas delícias diferentes, sinto-me saciado por instantes de um novo mundo de novos sabores do saber.
Nietzsche discorre com maestria toda gama de assuntos, serve idéias líquidas e sólidas de uma história recheada de iguarias ácidas e muito bem temperada com picantes detalhes , doces argumentações e apimentadas críticas à sociedade, ao conhecimento e ao homem.
Ao tecer um pequeno elogio, vem logo a seguir, demolir com seu incessante martelo teórico com astes de aço ecleticas fortes e firmes. Não há ramo do conhecimento que lhe escape: Música, Filosofia, Poesia, História, Literatura. Direito, tudo, absolutamente tudo passa pelo seu crivo de elucubrações e realinhamento de novos conceitos.
Vejo nele uma nova forma de ver o homem: nem santo, nem demônio. Só o Homem e seus erros, que são muitos e seus acertos, parcos, mas que deram grandes saltos à Humanidade.
Nietzsche não passa a mão na cabeça de ninguém, apenas diz baseado no seu vsto conhecimento, e sua inteligência instigante e inrreverente, tudo aquilo que pensa do Homem. Nen ele se abstem de sí mesmo, e as vezes se torna seu maior crítico coma mesma acidez que critica os outros.
"Deus" está morto." Com essa frase todos querem crucificar Nietzsche, sem contudo conhecer sua obra. E como aqueles cegos que nunca viram a luz e a querem descrevê-la.
Na época em que Nietzsche escreveu e pronunciou esta frase, segunda metade do século 19, época da grande evolução ciêntifica, principalmente no velho mundo, velhos paradígmas, principalmente religiosos estavam ruindo.
O Deus opressor, vingativo, bajulador e perverso, criado pelos poderosos da Idade Média e suas instituições Religiosos e Políticas para dominar a ignorante e pauperrima massa de criaturas humanas sem nenhum direito ruiu, essa imagem de Deus também. Ainda bem que esse Deus morreu. e o filósofo viu isso.
Nietzsche, esse visionário, louco, Poeta, Filósofo, grande defensor da liberdade e da vida, não teve medo de bradar aos quatro cantos: "Deus está morto". Mas não fiquemos só no sentido conotativo desta frase. ao darmos um sentido denotativo, avaliando a opressão que a Igreja e o Estado, ainda estruturados na arcaica Idade Média, onde a religiosidade era usada para dominar e escravizar o povo, entenemos que este Deus precisava morrer para que um novo Deus: bom, generoso, caridoso, humilde e compreensivo como o entendemos hoje ressuscitasse.
Viva esse Deus que Nietzsche sempre quis para nós.
Um "DEUS" nos ama...
(*) OBS: Resenha, resumo e comentários do Livro "A Gaia Ciência de Nietzsche", da Editora Escala.