LENDAS DA ARTE REAL
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As colunas de Bronze

     A tradição diz que Jubal, Jabel e Tubal – Cain, haviam inscrito em duas colunas, uma de pedra, outra de tijolos queimados, todas as antigas ciências que os Irmãos da Fraternidade da Luz haviam ensinado aos primeiros homens. (1)
E essa ciência foi perdida por ocasião do grande dilúvio que afogou a antiga civilização, mas foi recuperada por um grande sábio egípcio chamado Thot, o qual a ensinou aos sacerdotes daquele país, razão pela qual os egípcios eram tão sábios nas antigas ciências.(2)
     Jubal, Jabel e Tubal – Cain eram  netos de Cain, o amaldiçoado filho de Adão. E porque detinham esses conhecimentos, diz-se que eles foram rebeldes contra o Grande Arquiteto do Universo, porque a ensinaram aos homens, semeando também entre os homens a rebelião. (3)
      Os homens, tendo aprendido essa ciência, contra a Vontade do Grande Arquiteto do Universo, se tornaram maus e arrogantes. Por isso Ele mandou sobre a terra o pavoroso dilúvio que cobriu de águas toda a sua face por mais de cento e cinqüenta dias.
       E a rebelião desses três homens, que representavam as artes, a técnica e a ciência daquele tempo, ficou conhecida entre nós como a rebelião dos companheiros, pois aquele Jabel era perito nas artes da agricultura e pastoreio, Jubal era hábil em música e nas artes mais refinadas do espírito, e Tubal – Cain grande artífice em obras de ferro e bronze. (3)
       Essa rebelião na terra reflete também o conflito ocorrido nos céus entre o Mestre do Conhecimento (Aquele que pensa o universo, o seu Grande Arquiteto) e aqueles que o aplicam (os anjos construtores, os Demiurgos), que eram aqueles Irmãos da Fraternidade da Luz, a quem o Grande Arquiteto do Universo constituiu pedreiros universais, para construírem o mundo que Ele havia concebido.(4)
       Depois da Reforma do Edifício Universal, que foi feita pela família de Noé, o Grande Arquiteto do Universo precisou confundir as línguas faladas pelos homens, pois eles haviam encontrado as colunas gravadas e estavam tentando aplicar aqueles conhecimentos construindo edifícios abomináveis aos seus olhos.(5)
Por isso é que antigos maçons, antes que a Arte Real se tornasse uma instituição identificada por um nome, costumavam dizer sempre que a maçonaria havia sido aprendido diretamente dessas colunas erguidas pelos três filhos de Cain.(6)
       E que após perdidas essas colunas, a sabedoria que ali se continha deixou de ser comunicada à humanidade em geral, mas apenas alguns homens de mérito a podiam obter. Era como se fosse uma palavra que havia sido perdida.(7)

A palavra perdida

       Aquele a quem essa palavra era comunicada assumia o compromisso de transmiti-la somente a outro cujo mérito fosse reconhecido pelo Grande Arquiteto do Universo. Porque essa era a sabedoria com a qual o mundo fora construído e todas as coisas podiam ser feitas. Por isso os homens perversos, e aqueles que não a conseguiam obter pelo mérito de suas obras intentavam obtê-la à força.
       E esse é o motivo de todas as guerras e conflitos que existem no mundo, porque quem não consegue obter por sua própria inteligência e trabalho as coisas que deseja ter, procura tomar de quem tem, usando a força ou a prática ardilosa.
A Arte Real foi desenvolvida justamente para ensinar aos homens puros e de bons costumes essa antiga sabedoria que nos ensina a obtê-las com verdadeiro mérito.   
       E é por isso que ela busca nos princípios e na prática dos Irmãos da antiga e Venerável Confraria dos Filhos de Israel a sua inspiração, porque aquela Irmanda-de fundada por Moisés foi a herdeira dessas antigas tradições, que eram já praticadas nas antigas civilizações, por pessoas de grande sabedoria e mérito.
       Essas práticas e tradições se tornaram um conjunto de ensinamentos que hoje tem como objetivo mostrar às pessoas que é possível reconstruir aquele mundo de ordem, justiça e paz que existiu antes da rebelião dos anjos construtores do universo, que ocasionou também a queda do homem.
       Dessa forma, o Grande Arquiteto do Universo, ao fazer aliança com os Filhos de Israel, teve como objetivo reconstituir, na terra, aquela antiga Fraternidade dos Irmãos da Luz, dando à humanidade um modelo de virtude que ela pudesse assimilar e praticar.
       E ao desenvolver aquele modelo de Irmandade entre os homens, erguendo o edifício moral e espiritual por Ele desejado, fez com que esse modelo fosse refletido na arquitetura de um santuário, para dizer à humanidade que tudo quanto há no céu é igual ao que há na terra, que a matéria e o espírito se constroem da mesma forma, pelos mesmos processos.
      Por que um só é o pensamento que o gera e são as mesmas mãos e mentes que constroem uns e outros.
      Já que não é com asas que se sobe aos céus, mas pela energia do pensamento, convertida em obras pelo trabalho das mãos.
       Porque não há limites entre céu e terra senão aqueles que nós mesmos demarcamos em nossos espíritos. Assim ensina hoje a Maçonaria, da mesma forma que naqueles antigos dias Moisés ensinou aos israelitas.

A lenda de Hiram

       Diz a tradição maçônica que o Templo de Salomão foi construído pelo Mestre Hiram Abiff, que além de arquiteto, era também hábil artífice e perito em obras de fundição.
       A sua verdadeira história, e os pormenores da sua infausta morte não foram narrados nos livros acreditados, por isso são referidos apenas como mais uma lenda da Arte Real.(8) 
       Porém os maçons sabem que o Mestre Hiram Abif era um israelita, filho de um Irmão da Loja de Dan ( cuja mãe era da tribo Naftali), que vivia na Fenícia, trabalhando para o rei Hirão de Tiro.
        Quando Salomão intentou construir em pedra, madeira e bronze uma réplica ampliada do Tabernáculo que Moisés erguera no deserto para guardar a Arca da Aliança e oficiar os ritos instituídos pelo Grande Arquiteto do Universo, viu que não havia, entre os pedreiros de Israel, nenhum que tivesse a arte e o engenho daquele Hiram Abiff, pois muitos séculos já haviam se passado e Israel se havia convertido em uma nação igual às outras, tendo perdido nas guerras e nas preocupações econômicas, políticas e sociais, a sabedoria da Arte Real operativa.
       Por isso Salomão mandou buscar em Tiro o grande arquiteto e fundidor, que ficara famoso por suas obras em toda a Fenícia, Síria e Egito.
Hiram Abiff detinha a antiga sabedoria que permitia aos homens calcular as proporções e as estruturas dos edifícios, bem como orientar suas direções segundo as necessidades profanas e sagradas que um edifício dessa magnitude deve apresentar. A qual não se manifestava apenas na ciência que se ensina aos homens, mas também naquela que a eles está oculta.(9)
       Sendo também conhecedor das coisas sagradas relacionadas com a Arte Real, elaborou os planos e fabricou todos os artefatos necessários para que a obra cumprisse os propósitos desejados pelo Grande Arquiteto do Universo.
Após concluída as obras do Templo, Salomão imolou inúmeras vítimas pacíficas como forma de sacrifício da completação, porque esse era o costume naqueles tempos.
       Foi por causa desse sacrifício, que se diz que o Templo de Jerusalém teve o seu sacrifício de completação na pessoa do próprio Hiram Abiff, que morreu vítima de um assassinato perpetrado por três companheiros que queriam extorquir-lhe a palavra-senha que identificava o grau de Mestre, pois queriam receber a paga desse grau.
       E foi assim que nasceu a lenda de elevação ao terceiro grau, o grau de Mestre, juntando-se o segredo do Mistério a ele associado com a tradição do sacrifício da completação.
        Esse Mistério é aquele que fala que toda ressurreição deve ser precedida pela morte da vida anterior. Nenhum espírito pode ter sua vida renovada se não morrer para a anterior. Por isso nos Antigos Mistérios Egípcios e Gregos se praticava a morte ritual e a regeneração, através de ritos próprios, destinados a obter dos deuses essa graça.
        Foi por isso que os maçons especulativos, para ligar as tradições contidas no sacrifício da completação com o objetivo espiritualista da Arte Real, (que é morte do profano e o renascimento do homem maçônico), criaram a lenda do assassinato do Mestre Hiram, unindo assim a sabedoria dos primeiros patriarcas (que foi gravada nas duas colunas antedeluvianas por Jubal, Jabel e Tubal – Cain), com a sabedoria aplicada na construção do Templo do Rei Salomão.
        Mais tarde incorporaram-se à essas lendas a sabedoria das tradições iniciáticas dos Antigos Mistérios, juntamente com as novas aplicações doutrinárias dessa sabedoria, desenvolvidas pelo mais Venerável de todos os Mestres, Jesus de Nazaré, o qual mostrou com seu próprio exemplo, que todas essas coisas constituem verdades indiscutíveis, ainda que não a possamos entendê-las sem uma adequada iniciação. (11)
       Mais tarde, todas essas idéias foram adaptadas à nova filosofia que se desenvolveu com o advento do Cristianismo e da mística que se ligava a ele. E porque se pretendia dar à Arte Real uma aura de ciência, a ela se integrou a mística da Alquimia, que era a ciência da época.(12) 
       Por fim, incorporaram-se à Arte Real alegorias derivadas de motivos políticos, ligados a acontecimentos vividos pelos maçons em momentos muito singulares de suas vidas. (13)
        Por isso é que hoje existem tantas interpretações para a Lenda de Hiram, e o espírito dos Irmãos devem acolher aquela que lhes mais lhe parecer correta e apropriada às suas próprias crenças e conhecimenntos.
        Porque Hiram é também o deus Osíris, morto por seu invejoso irmão Shet em uma cruel conspiração e regenerado por sua amada esposa Ísis.(14) 
         E também é o Homem Primordial, amigo e aliado dos deuses e amado pelo Grande Arquiteto do Universo, que foi enganado pelos invejosos e ambiciosos Irmãos da decaída Fraternidade da Luz, que se rebelaram contra o Criador do Mundo.
        Assim como representa a missão regeneradora do Mestre Jesus de Nazaré, que ofereceu a si mesmo como bode para o sacrificio da completação, para que a Obra do Grande Arquiteto do Universo pudesse ser realizada sobre a terra;
E reflete igualmente a ignóbil trama perpetrada contra o Grão – Mestre Jacques de Molay, último Venerável da Ordem dos Cavaleiros Templários, que foi preso e executado por causa de calúnias e torpes difamações contra ele perpetradas por traidores ambiciosos e malvados. (15)
        E também mostra o processo pelo qual a natureza produz as suas obras de regeneração dos ciclos e das coisas que nascem e morrem sobre a terra.
Mas, na verdade, diz-se que o Mestre Hiram não foi morto pelos Jubelos, mas sim alçou-se ao céu em vida, da mesma forma que Enoque.9160 
        Os Mestres que com ele trabalharam se tornaram os “Filhos de Salomão” e espalharam pelo mundo a sabedoria da Arte Real, mas mantiveram entre si a doutrina secreta que os Irmãos das Confrarias Operativas herdaram e transformaram numa maravilhosa Arte que conjuga a virtude do bem pensar com a prática do bem viver, que dá força e moral ao caráter do homem, para que ele vença, pelos próprios méritos, os vícios e as vicissitudes da vida. (17)
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Notas

(1)  A lenda das colunas de bronze é cultivada na Maçonaria do Arco Real e nos graus filosóficos do Rito Escocês.

(2) Thot era um deus egípcio, mas também era identificado com o deus Osíris, que antes de sua morte tinha sido um grande rei, a quem o Egito devia os princípios de sua civilização. Na Grécia esse personagem ficou conhecido como Hermes Trismegistus, o deus das artes e das ciências, que teria nascido três vezes no Egito, legando àquele povo, em cada reencamacão, um ciclo de civilização. A tradição refere-se também a Pitágoras, o grande matemático e filósofo grego, que teria aprendido a sua ciência diretamente dessa fonte.
( 3)Gênesis, 6;5 a 28

(4) Esotéricamente, essa tradição pode ter sido a inspiração para o Drama de Hiram, que como já se viu, tem variadas interpretações. O nome de Tubal – Cain foi adotado como senha para o grau de companheiro justamente pelo fato de ser ele o “patrono” dos companheiros, ou seja, um prático que não detinha o grau de Mestre.

(5) Edifício universal, aqui, é sinônimo de família humana e os edifícios abomináveis são os costumes detestáveis praticados pelos povos antedeluvianos, que segundo a Bíblia, forçou o Grande Arquiteto do Universo a mandar o dilúvio sobre a terra. Mas essa alegoria também tem uma interpretação histórica, pois os “zigurats”, torres que os babilônios construíam se destinavam especialmente a servir de observatórios astronômicos, atividade que sempre foi taxada pelos israelitas como ofensiva ao preceitos do Grande Arquiteto do Universo. Os israelitas não gostavam muito dessa tradição, daí o fato de eles a terem estigmatizado na lenda da Torre de Babel, fazendo dela um castigo que inviabilizou a comunicação entre os homens e prejudicou a divulgação da sua cultura. Assim, a Torre de Babel, ao invés de levar o homem de volta para o céu, como queriam os astrônomos caldeus, acabou sendo causa de confusão entre eles. Nesse sentido, o rei Ninrod, rei dos caldeus e construtor da referida torre, nos aparece aqui como mais um protótipo do anjo rebelde que foi arrojado do céu junto com seus seguidores após a rebelião. Desterrados na terra, tentam construir uma “escada” para voltar a ele. Espiritualmente, essa alegoria corresponde á Escada de Jacó, por onde “anjos sobem e descem, da terra ao céu. A Maçonaria, no entanto, irá recuperar o valor da sabedoria dos caldeus, expressa nos conhecimentos de astronomia, matemática e geometria, fazendo dela, não um anátema para a humanidade, mas sim, um dos grandes atributos da divindade, pois sem esses conhecimentos não haveria construção possível. Tanto que o rei Ninrod, que na Bíblia, é tido como “grande caçador” em oposição ao Senhor”, para alguns irmãos operativos, era considerando um grande maçom, mais ainda que o próprio Salomão. Cf. Jean Palou, op citado, pg. A esse respeito ver também Alex Horne, op citado pg.

(6) Foi para que não tivessem uma única ciência, e pudessem recriar a antiga civilização destruída com o dilúvio, que o Grande Arquiteto confundiu as suas línguas. Esse episódio está descrito no Livro da Lei como a construção da Torre de Babel. Aliás, o mais antigo documento maçônico até hoje recensseado, ( O manuscrito Regius, (+- 1390 e C.) diz que o primeiro mestre maçônico foi Ninrode, o rei babilônico que construiu a Torre de Babel, “ um edifício que pretendia chegar ao céu”.

(7) Por isso é que Maçonaria dos graus capitulares também é conhecida como aquela que procura a “palavra perdida”.

(8)“Livros acreditados”, aqui, são aqueles a que se dá o título de históricos, como a Bíblia Sagrada e outros relatos atribuídos a famosos historiadores, como Flávio Josefo, Maneto, Heródoto, Eusébio e outros.

(9) Sabedoria que era atribuída aos maçons operativos, porquanto um Templo não é apenas um edifício que se constrói segundo as regras da arquitetura profana, mas um plano que se desenvolve também para as necessidades do espírito. Razão pela qual, na Idade Média, os construtores de igrejas eram chamados de “Irmãos do Bom Deus”. A esse respeito veja-se Fulcanelli- O Mistério das Catedrais, Ed Esfinge, Lisboa, Portugal, 1964

(10) O sacrifício da completação, ou sacrifício da fundação, era um costume comum naqueles tempos quando se construía um grande edifício. Costumava-se imolar um boi ou outro tipo de animal para garantir a estabilidade do edifício. Em alguns casos, como em algumas tumbas egípcias, era o próprio arquiteto, ou os trabalhadores que o construíram, os sacrificados, mas isso por razões bem mais práticas que o sentido esotérico da tradição: era para evitar que ele revelasse o segredo da tumba.
Segundo se informa na Bíblia, esse sacrifício foi de vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas. Evidente que a morte de Hiram Abiff, nesse caso, é uma analogia que faz com o chamado sacrifício da completação, e aqui ele tem uma função mais escatológica do que ritual.

(11) O mistério, isto é, a morte ritual do companheiro e a sua passagem para o grau de mestre que tem o mesmo significado de um “renascimento”.

( 12) Veja-se o capítulo nossa obra Conhecendo a Arte Real, já citada

(13) Espiritualmente, o Mestre elevado representa o homem novo, renascido em conseqüência da sua participação no Mistério da morte de Hiran. Politicamente, retrata-se, com esse mito, os acontecimentos históricos que se referem à Revo-lução Puritana, na Inglaterra e a execução do Rei Carlos II, pelos partidários de Cromwel. Sabe-se que os partidários desse rei, que eram em sua maioria maçons, foram os criadores do Rito Escocês antigo e Aceito, que é o principal Rito hoje praticado na Maçonaria. Além dessa, há outras associações que podem ser feitas como veremos adiante. Como se vê, a Lenda de Hiram é um folclore riquíssimo que permite largos exercícios de imaginação.

(14) Conforme os Mistérios Egípcios. Veja-se a nossa obra Conhecendo a Arte Real, citada.

(15) Reproduzido na tradição de Lúcifer e os anjos decaídos, que provocaram a queda do homem, retratado na expulsão do casal humano do paraíso.
O último Grão-Mestre dos Templários, Jacques de Molay, foi morto na fogueira em 1314 e C. graças a um complô contra ele armado pelo rei da França, Filipe, o Belo e o Papa Clemente IV. Pesou nessa acusação o testemunho de três antigos cavaleiros templários, por isso se associa esse fato ao Drama de Hiram Há também teorias que sustentam que a lenda de Hiran é inspirada no martírio de São Tomás à Becket, bispo inglês assassinado por três bandidos, no século XII, (1170 e.C) supostamente a mando do rei Henrique II, da Inglaterra. Esse santo era tido como patrono das Confrarias de pedreiros inglêses.

16) Segundo nos ensina a tradição alquímica.

(17) Essa sabedoria não foi escrita em nenhum dos chamados “livros acreditados”, mas é encontrada nos livros que explicam essa sabedoria, que é o Talmude judaico e a as obras que falam da grande tradição da Cabala.
Especialmente os Irmãos da Compagnonnage francesa, Confraria que congregava ( e congrega ainda hoje) os mestres da construção na França.

18) A natureza inteira se renova pelo fogo. Reminiscência ao “batismo pelo Espirito Santo e pelo fogo” de que falava João Batista, ao referir-se ao magistério de Jesus. Essa é a divisa da Rosa-Cruz, e também se refere ao processo alquímico de obtenção da pedra filosofal, a qual é obtida pela ação do fogo sobre a matéria prima da obra.

João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 13/11/2009
Reeditado em 14/11/2009
Código do texto: T1922035
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