Um faroeste de Gary Cooper
UM FAROESTE DE GARY COOPER
Miguel Carqueija
Resenha do filme “A última fronteira” (título original em inglês: “The westerner”; o dicionário dá como tradução “O ocidental”). Estados Unidos, 1940. Produção: Samuel Goldwin. Direção: William Wyler. Roteiro: Jo Swerling e Niven Busch. História de Stuart N. Lake. Música: Dimitri Tiomkin. Fotografia: Greg Tolland. (Na internet aparece o nome de Alfred Newman como co-autor da música, mas não vi seu nome na ficha técnica da projeção). Sem indicação de companhia produtora (produção independente); preto-e-branco, 100 minutos.
Elenco:
Cole Harden................................Gary Cooper
Juiz Roy Bean..............................Walter Brennan
Jane Ellen Mathews....................Doris Davenport
Caluphet Mathews......................Fred Stone
Wade Harper...............................Forrest Tucker
Chikenfoot...................................Paul Hurst
Lily Langtry..................................Lilian Bond
Achei esse “western” meio bobo. Fala de um juiz cruel, Roy Bean, capaz de condenar um homem à forca por matar um bezerro, e um vaqueiro errante, Cole Harden, que passando no local é acusado de roubar um cavalo, que na verdade ele havia comprado de outro homem. O juiz só não manda enforcá-lo porque Cole conta uma história sobre a cantora Lily Langtry, de quem Roy Bean era fã (sic). A rancheira Doris Davenport entra como contrapeso, pois esses faroestes sempre arranjam um romance para o galã — e Gary Cooper, a meu ver, não era tão charmoso assim.
No mais os conflitos entre agricultores e criadores de gado são o pano de fundo, mostrado sem grande habilidade. E o herói da história, Cole, é interpretado em ritmo de pasmaceira pelo Gary Cooper, que parecia pouco interessado em atuar bem. Não é filme que entusiasme, embora possa agradar. E não tem cenas antológicas.
O produtor Samuel Goldwin é muito importante na história do cinema, sendo um dos fundadores da Metro-Goldwin-Mayer.
Apesar da história ser fictícia, os personagens Roy Bean e Lillie Langtry existiram na vida real.
Rio de Janeiro, 5 e 6 de dezembro de 2021.
UM FAROESTE DE GARY COOPER
Miguel Carqueija
Resenha do filme “A última fronteira” (título original em inglês: “The westerner”; o dicionário dá como tradução “O ocidental”). Estados Unidos, 1940. Produção: Samuel Goldwin. Direção: William Wyler. Roteiro: Jo Swerling e Niven Busch. História de Stuart N. Lake. Música: Dimitri Tiomkin. Fotografia: Greg Tolland. (Na internet aparece o nome de Alfred Newman como co-autor da música, mas não vi seu nome na ficha técnica da projeção). Sem indicação de companhia produtora (produção independente); preto-e-branco, 100 minutos.
Elenco:
Cole Harden................................Gary Cooper
Juiz Roy Bean..............................Walter Brennan
Jane Ellen Mathews....................Doris Davenport
Caluphet Mathews......................Fred Stone
Wade Harper...............................Forrest Tucker
Chikenfoot...................................Paul Hurst
Lily Langtry..................................Lilian Bond
Achei esse “western” meio bobo. Fala de um juiz cruel, Roy Bean, capaz de condenar um homem à forca por matar um bezerro, e um vaqueiro errante, Cole Harden, que passando no local é acusado de roubar um cavalo, que na verdade ele havia comprado de outro homem. O juiz só não manda enforcá-lo porque Cole conta uma história sobre a cantora Lily Langtry, de quem Roy Bean era fã (sic). A rancheira Doris Davenport entra como contrapeso, pois esses faroestes sempre arranjam um romance para o galã — e Gary Cooper, a meu ver, não era tão charmoso assim.
No mais os conflitos entre agricultores e criadores de gado são o pano de fundo, mostrado sem grande habilidade. E o herói da história, Cole, é interpretado em ritmo de pasmaceira pelo Gary Cooper, que parecia pouco interessado em atuar bem. Não é filme que entusiasme, embora possa agradar. E não tem cenas antológicas.
O produtor Samuel Goldwin é muito importante na história do cinema, sendo um dos fundadores da Metro-Goldwin-Mayer.
Apesar da história ser fictícia, os personagens Roy Bean e Lillie Langtry existiram na vida real.
Rio de Janeiro, 5 e 6 de dezembro de 2021.