PARKER - Janson Satthan cada vez mais humano
Gosto de escrever sobre um filme antes que ele termine, no momento que já estou entregue aceitando a verossimilhança. Ou quando já o vi a tanto tempo que tenho certeza que as palavras virão com uma certa saudade impregnada. O filme está no ponto em que a narrativa já se mostrou bem arranjada. Jeniffer Lopes quer um milhão fácil e está cansada de saber que não chega lá. O bandido que mais parece o mocinho da história afirma que dorme bem a noite sem crise de consciência por que todos os homens roubam – apenas alguns assumem isso. E não é mentira, talvez por isso estou torcendo para as joias da “rainha de Balm Beach” seja roubadas... Afinal os avós dela devem ter assassinado muita gente para tê-las. Jason Statham é forte, é durão e um homem sensível às sutilezas do amor. Tá certo que ele beija a bela e sensual latina Jeniffer Lopes mas devota fidelidade à filha do ladrão que lhe tem por padrinho no mundo do crime. Ladrão é ladrão, assassinos é espécie de ser humano. O filme é locado em cenário bilionário e faz pano de fundo para a luxuria dos nossos devaneios. Robin Hood norte americano que não se esquece da gorjeta para que o salva da morte na beira da estrada, um lampião que atira depois de lembrar à vítima que ela o traiu. Quando eu crescer quero ser Parker.