Um amor para recordar (A walk to remember) –
Todas as pessoas que são diabéticas, ou convivem com uma, sabem: às vezes as taxas de glicose baixam tanto que é necessário fazer alguma coisa drástica – Recompor o açúcar no sangue, comendo algo doce ou nem que seja assistindo um daqueles filmes água-com-açúcar próprios da sessão da tarde.
Eu estava de bobeira, zapeando pela Sky, quando de repente me deparei com o filme começando. Fui ficando e chorando e ficando e quando vi a madrugada corria solta.
Um dos muitos livros de Nicholas Sparks adaptado para o cinema, esse foi escrito baseado em uma história verdadeira – a história da irmã do escritor, Danielle. (Sparks é o autor de Querido John, atualmente na lista de mais vendidos). A maioria de seus livros ganha versão para a telona, mesmo que passe também na telinha.
O cenário é a High-school de uma pequena cidade norteamericana com todos os dramas e situações recorrentes já mostrados em filmes do gênero. Talvez os cinéfilos até torçam a cara frente ao que vou dizer: gostei. Talvez estivesse precisando me emocionar depois de tanto drama real mostrado pelos telejornais neste início de ano.
Ele é o bam bam bam. O garoto mais popular da escola. Quem viu um, viu todos. Conflitos familiares, Sem rumo nem prumo.
Ela, a certinha. Invisível para os olhos de qualquer bam bam bam. Filha do Pastor da cidadezinha, com o qual vive, órfã de mãe que é.
O desenrolar da história é previsível. O bandidinho em contato com a mocinha invisível vai deixando aflorar seu lado bom e se apaixona perdidamente por ela. E certamente vai adorar se sentir perdido até que descobre o que já era esperado: ela está à beira da morte - leucemia, não mais respondendo ao tratamento. Os mais velhos, assim como eu já viram versão anterior dessa Love Story. Mas nada é impedimento para o nosso herói – ele passa os últimos dias junto à amada tentando fazer acontecer todos os itens de uma daquelas célebres listas – o que preciso ou quero fazer antes de morrer. Um desses desejos ela já havia expressado antes – estar ao mesmo tempo em dois lugares e a engenhosidade do rapaz para garantir o cumprimento desse desejo é de uma ternura impar.
Ele passa boa parte do filme querendo saber qual seria o número um da lista – o sonho de Jamie Elizabeth era casar-se na mesma Igreja que sua mãe se casou. E então ele pede a ela se faria uma coisa muito importante para ele – e quando sem titubear ela diz sim, ele a pede em casamento.
E nessa história bonita tudo se resolve conforme o figurino – conflitos familiares se dissolvem como fumaça no ar, o mocinho vai estudar na Universidade para ser médico como o pai, com quem se reconcilia e a mocinha voa com suas asas de prata para junto do Pai Supremo. E quanto o rapaz questiona com o Pastor e sogro que a amada dos dois morreu sem ver um milagre acontecer ouve: Mas ela viu. O milagre foi você.
Todas as pessoas que são diabéticas, ou convivem com uma, sabem: às vezes as taxas de glicose baixam tanto que é necessário fazer alguma coisa drástica – Recompor o açúcar no sangue, comendo algo doce ou nem que seja assistindo um daqueles filmes água-com-açúcar próprios da sessão da tarde.
Eu estava de bobeira, zapeando pela Sky, quando de repente me deparei com o filme começando. Fui ficando e chorando e ficando e quando vi a madrugada corria solta.
Um dos muitos livros de Nicholas Sparks adaptado para o cinema, esse foi escrito baseado em uma história verdadeira – a história da irmã do escritor, Danielle. (Sparks é o autor de Querido John, atualmente na lista de mais vendidos). A maioria de seus livros ganha versão para a telona, mesmo que passe também na telinha.
O cenário é a High-school de uma pequena cidade norteamericana com todos os dramas e situações recorrentes já mostrados em filmes do gênero. Talvez os cinéfilos até torçam a cara frente ao que vou dizer: gostei. Talvez estivesse precisando me emocionar depois de tanto drama real mostrado pelos telejornais neste início de ano.
Ele é o bam bam bam. O garoto mais popular da escola. Quem viu um, viu todos. Conflitos familiares, Sem rumo nem prumo.
Ela, a certinha. Invisível para os olhos de qualquer bam bam bam. Filha do Pastor da cidadezinha, com o qual vive, órfã de mãe que é.
O desenrolar da história é previsível. O bandidinho em contato com a mocinha invisível vai deixando aflorar seu lado bom e se apaixona perdidamente por ela. E certamente vai adorar se sentir perdido até que descobre o que já era esperado: ela está à beira da morte - leucemia, não mais respondendo ao tratamento. Os mais velhos, assim como eu já viram versão anterior dessa Love Story. Mas nada é impedimento para o nosso herói – ele passa os últimos dias junto à amada tentando fazer acontecer todos os itens de uma daquelas célebres listas – o que preciso ou quero fazer antes de morrer. Um desses desejos ela já havia expressado antes – estar ao mesmo tempo em dois lugares e a engenhosidade do rapaz para garantir o cumprimento desse desejo é de uma ternura impar.
Ele passa boa parte do filme querendo saber qual seria o número um da lista – o sonho de Jamie Elizabeth era casar-se na mesma Igreja que sua mãe se casou. E então ele pede a ela se faria uma coisa muito importante para ele – e quando sem titubear ela diz sim, ele a pede em casamento.
E nessa história bonita tudo se resolve conforme o figurino – conflitos familiares se dissolvem como fumaça no ar, o mocinho vai estudar na Universidade para ser médico como o pai, com quem se reconcilia e a mocinha voa com suas asas de prata para junto do Pai Supremo. E quanto o rapaz questiona com o Pastor e sogro que a amada dos dois morreu sem ver um milagre acontecer ouve: Mas ela viu. O milagre foi você.