O NOME DA ROSA > Um Filme que diverte e faz pensar >> J. J. ANNAUD

(Alemanha): 1986

“Um monge franciscano é encarregado de investigar uma série de estranhas mortes que passam a ocorrer em um mosteiro, em plena Idade Média. Dirigido por Jean-Jacques Annaud (Sete Anos no Tibet) e com Sean Connery e Christian Slater no elenco.” http://www.adorocinema.com/filmes/nome-da-rosa/nome-da-rosa.asp

O Nome da Rosa, um filme para se ver mais de uma vez, assim é o que eu penso, pelo fato de que o filme se torna complexo para uma única visita. A riqueza de detalhes na criação dos objetos cenográficos, das locações, e principalmente da reconstituição de época. Um filme para se passar horas sendo analisado e apreciado. Outro ponto para ser admirado é o próprio texto adaptado da obra homônima de Humberto Eco, que dispensa comentário, na verdade esta resenha é a segunda existe outra, bem mais aprofundada no tema que o filme e a obra aborda, veja o link ai>> (http://www.recantodasletras.com.br/resenhasdefilmes/249488), assim não quero repetir o mesmo texto do meu colega do Recanto, farei um comentário breve.

Meu texto é somente para engrandecer mais ainda este filme que ainda falta ser descoberto por muitos jovens que estão a procura de um grande filme para apreciar numa tarde de domingo, ou junto com seus amigos, e por que não com refri e pipoca.

Geralmente O Nome da Rosa está mais associado a aulas de História, mostrando o lado negativa pelo qual a igreja católica passou na idade media, contudo a obra foi escrita no inicio dos anos 80, e adaptada logo em seguida J. J. Annaud que ficou encantado pelo tema e pela grandiosidade de informações nela contida. Os personagens principal, William de Baskerville e Adso von Melk se apresentam como uma releitura de Sherlock Holmes e de seu inseparável amigo Watson, durante o próprio filme se faz referencia a fala de Holmes, em que se brinca com o jargão clássico, “É elementar meu caro Adson”, claro que como se trata de uma obra de investigação, acredito que Eco não apenas se baseou nas obras de Sir A. C. Doyle, mas quis fazer uma homenagem ao eterno detetive da literatura universal. Ao qual coloca o sobre nome do personagem de Sean Connery, emprestado da obra de Doyle, “ O Cão dos Baskervilles” livro mundialmente conhecido. Tirando estas referencias, o filme se caminha por outras trilhas, é uma obra original e fiel a uma é poça negra e cinzenta, mas se mantem fiel ao contemporâneo.

A historia se passa num mosteiro encravado nas montanhas, onde crimes acontecem para esconder uma verdade nada conveniente para a igreja, que tentava guiar o mundo com um tapa olhos, proibindo tudo e todos de viver com o conhecimento dos livros.

O Filme como já citei antes é rico em detalhes, vale a pena visitar os extras do DVD, apesar de pobre em material, mas com boas informações sobre a produção do filme.

Um bom filme para todos.

Ficha Técnica

Título Original: Der Name Der Rose

Gênero: Suspense

Tempo de Duração: 130 minutos

Ano de Lançamento (Alemanha): 1986

Estúdio: Cristaldifilm / France 3 Cinéma / Les Films Ariane / Neue Constantin Film / Zweites Deutsches Fernsehen

Distribuição: 20th Century Fox Film Corporation

Direção: Jean-Jacques Annaud

Roteiro: Andrew Birkin, Gérard Brach, Howard Franklin e Alain Godard, baseado em livro de Humberto Eco

Produção: Bernd Eichinger

Música: James Horner

Fotografia: Ronino Delli Colli

Desenho de Produção: Dante Ferretti

Figurino: Gabriella Pescucci

Edição: Jane Seitz

Elenco

Sean Connery (William de Baskerville)

Christian Slater (Adso von Melk)

Helmut Qualtinger (Remigio da Varagine)

Elya Baskin (Severinus)

Michael Lonsdale (Abade)

Volker Prechtel (Malachia)

Feodor Chaliapin Jr. (Jorge de Burgos)

William Hickey (Ubertino da Casale)

Michael Habeck (Berengar)

Urs Althaus (Venantius)

Valentina Vargas (Garota)

Ron Perlman (Salvatore)

Leopoldo Trieste (Michele de Cesena)

Franco Valobra (Jerome de Kaffa)

Vernon Dobtcheff (Hugh de Newcastle)

Donald O'Brien (Pietro d'Assisi)

Andrew Birkin (Cuthbert de Winchester)

F. Murray Abraham (Bernardo Gui)