SERÔDIO
O ônus do absorto alheado
Na candura permitida
Será pena por incúria desatinado
Após plange infrutuosa sentida...
Punamos a bipolaridade da nave gaia
Por aquiescer que o novo mundo
Fosse a última fronteira, derradeira praia
De vagueante nômade, animal vagabundo...
Ferro de fogo bastou
Canibais da pedra chocou
O ferro... a pedra dizimou
Com fogo e pestes arruinou...
Esse é o ônus de pobre etnia
Por ascender após
Faraós, Khans, Napoleões, caracteres de pouca valia
Essa plebe de esperanças somos nós...