Tarefas: resenhas e leituras para os alunos

FILOSOFIA – Prof. João Bosco

Eu aprendi a ter esperança com os desesperançados. Walter Benjamin

Tarefa de casa ou na internet

Fazer uma Resenha-crítica do livro abaixo:

PRADO JR, Caio. O que é filosofia. São Paulo: Brasiliense. 1981. 104 p.

Observação: A leitura (inteligente) desse tipo de texto poderá aumentar o leque de opções para iniciar uma recensão crítica de maneira criativa e cativante, que leva o leitor a interessar-se pela leitura.

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SOCIOLOGIA – prof. João Bosco

Os filósofos pensaram a sociedade, eu a quero transformar. Karl Marx

Os homens fazem a história sem saber que a constroem. K. Marx

Tarefa de casa ou na internet

Fazer uma Resenha-crítica do livro abaixo:

MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. Brasiliense. s/d., 98 p. (Coleção primeiros passos, nº 57.)

Observação: A leitura (inteligente) desse tipo de texto poderá aumentar o leque de opções para iniciar uma recensão crítica de maneira criativa e cativante, que leva o leitor a interessar-se pela leitura.

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Leiam, por gentileza, sobre a origem da SOCIOLOGIA

Artigo do professor João Bosco

Boa Leitura, podem trazer dúvidas para as aulas.

Quando temos dúvidas, aprendemos melhor porque participamos das aulas e estas se tornam mais motivadoras e engajamo-nos na busca de respostas mais profundas sobre a vida e o viver.

Caro aluno e aluna atenta,

Os filósofos pensaram a sociedade, eu a quero transformar. Karl Marx

Os homens fazem a história sem saber que a constroem. K. Marx

A origem da sociologia

Valor de ciência do comportamento em sociedade só no século XIX com Augusto Comte. Ao surgimento da sociologia se deve no contexto das revoluções burguesas. Essas modificações vieram desde o século XVII, com as transformações vistas pelos pensadores. O progresso da ciência, a utilização das máquinas, o confronto natureza e civilização, o enriquecimento ao lado da pobreza, a ideologia, a manipulação da religião, o poder dos reis...

JUSTIFICATIVA: A sociedade tem leis imutáveis como a natureza.

Evolução:

No séc. XVII, Francis Bacon (1561-1626) questiona o poder da teologia sobre a opinião das pessoas no mercantilismo. O homem deve duvidar para buscar a verdade e observar para buscar métodos de experimentar soluções para seus problemas sociais e descobrir as leis que regem a sociedade. Isso é o racionalismo e empirismo.

A indagação crítica do mundo aparece em Descartes, Bacon, Hobbes e os iluministas, baseados em Newton. Os iluministas eram ideólogos da burguesia.

Para Vico (16668-1744), o homem produz a história e cabe a ele entender a sociedade que gerou. Isso influenciou David Hume, Adam Ferguson, Hegel e Marx.

No séc. XVIII, Montesquieu 91689-1755) fez reflexões sobre a sociedade baseado em suas observações críticas. Para ele, a sociedade limita a liberdade do homem. Este deve reinventar a sua liberdade entre grupos.

No séc. XIX, a sociologia tem a tarefa de repensar a ordem social e as instituições. Para Durkheim, um dos fundadores da sociologia, a ciência tem interesses práticos. Poderia estudar tanto a interação quanto a crise na sociedade. Os pensadores devem propor nova ordem social, depois que aconteceu o caos das revoluções. Para Saint-Simon, a filosofia deve propor agora a reorganização social.

Coube a Marx, refletir as relações do capital com o trabalho e as lutas de classes a partir do materialismo dialético ou o comunismo.

A burguesia dominando o comércio, afasta-se do rei e da Igreja. Coloca o povo contra a aristocracia e incentiva a tomada de Bastilha em 1789, acontecendo a revolução francesa.

Deste modo, a estrutura social se modifica radicalmente, porque se busca a autonomia do individuo pelo comercio livro (liberalismo). O rei perde o poder, as igrejas perdem os cartórios. A educação se torna leiga.

Questões para refletir:

1. A sociologia é importante para sua vida cotidiana?

2. De que modo a sociologia evoluiu para a complexa vida social e atual?

3. Que sociológo você conhece ou já leu sobre ele e seu pensar? Veja no google:

http://www.editoracontexto.com.br/produtos.asp?cod=404

50 GRANDES SOCIÓLOGOS CONTEMPORÂNEOS

Autor: John Scott (Org.)

Assunto: SOCIOLOGIA, HISTÓRIA, INTERESSE GERAL

Editora Contexto

Resenha: A compreensão da cultura, da estrutura social, da socialização, da ação, do conflito e da mudança passou por significativos debates e importantes elaborações teóricas no último século. Questões como gênero e raça ganharam muito espaço entre os pensadores contemporâneos.

Organizado de maneira objetiva e fácil de consultar, este livro traz como diferencial o perfil e a análise dos principais pensadores de dentro e de fora do campo da Sociologia à luz do século xxi, como Michel Foucault, Jürgen Habermas, Claude Lévi-Strauss, Norbert Elias, Melanie Klein, Roland Barthes e Edward Said.

Dando continuidade e incluindo referências cruzadas ao livro 50 sociólogos fundamentais - também publicado pela Editora Contexto -, esta obra é essencial para sociólogos, historiadores, antropólogos, psicólogos e todos os interessados nas ciências da sociedade.

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CAPITAL SOCIAL: ORIGENS E APLICAÇÕES NA SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA

Alejandro Portes. Departamento de Sociologia, Universidade de Princeton, Princeton, New Jersey 08540.

http://www.scielo.oces.mctes.pt/scielo.php?pid=s0873-65292000000200007&script=sci_arttext

Resumo Neste artigo examinamos as origens e as definições do conceito de capital social nas obras de Bourdieu, Loury e Coleman, entre outros, e distinguimos quatro fontes de capital social, cujas dinâmicas exploramos. As aplicações do conceito na bibliografia sociológica sublinham o seu papel no controlo social, no apoio familiar e nos benefícios mediados por redes extrafamiliares. Apresentamos exemplos de cada uma destas funções positivas. As consequências negativas do mesmo processo merecem também atenção, procurando-se oferecer uma imagem equilibrada das forças em jogo, sendo analisadas e ilustradas com exemplos relevantes quatro dessas consequências. Trabalhos recentes sobre o capital social alargaram o âmbito do conceito, inicialmente definido como um recurso individual, para designar uma característica de comunidades e mesmo de nações. Nas secções finais do artigo descrevemos este alargamento conceptual e examinamos as suas limitações. Sustentamos que o capital social, designação estenográfica das consequências positivas da sociabilidade, ocupa um lugar bem definido na teoria sociológica; contudo, extensões excessivas do conceito podem pôr em perigo o seu valor heurístico.

Palavras-chave Controlo social, apoio familiar, redes, sociabilidade.

O capital social foi definido por Pierre Bourdieu como “o agregado dos recursos efectivos ou potenciais ligados à posse de uma rede durável de relações mais ou menos institucionalizadas de conhecimento ou reconhecimento mútuo” (BOURDIEU, 1985: 248; 1980).

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LUIZ PEREIRA E MARGARETH ARCHER - ANPEd

A APROPRIAÇÃO DA SOCIOLOGIA WEBERIANA POR DOIS SOCIÓLOGOS DA

.... e educação (1967); e Estudos sobre o Brasil contemporâneo (1971).

www.anped.org.br/reunioes/24/T1472089974758.doc

LUIZ PEREIRA

Nascido em 1933 e falecido em 1985, o autor teve formação acadêmica, desde a graduação até o Doutorado, na Universidade de São Paulo.( ) No período entre 1955 e 1958, concluiu o Bacharelado e a Licenciatura em Pedagogia. Os títulos de Mestre em Sociologia e Doutor em Ciências Sociais foram obtidos no início da década de 60, ambos sob a orientação de Florestan Fernandes.

A obra de Luiz Pereira pode ser organizada a partir de sua recorrência a três temas( ) :

1) Dimensão educacional dos processos sociais.

2) Processo de desenvolvimento.

3) Diversas faces do modo de produção capitalista no Brasil.

O primeiro tema corresponde ao momento inicial de sua produção acadêmica, compreendendo o período entre 1960 e 1967. São dessa época os seus primeiros estudos em Sociologia da Educação como matéria de estudos acadêmicos e objeto de investigação.

O processo de desenvolvimento social como objeto de suas investigações sociológicas correspondeu ao segundo período de sua obra, iniciado no final dos anos 60. A especificidade do capitalismo na sociedade brasileira passou a ser o seu tema de destaque, com a publicação de Perspectivas do Capitalismo Moderno, no início dos anos 70. A produção do autor pode ser caracterizada a partir desses três temas, que apresentam uma correspondência com os três períodos de sua atuação acadêmica.

A incursão de Pereira na Sociologia da Educação se expressou nas seguintes: obras : A escola numa área metropolitana (1960); O magistério primário numa sociedade de classes. Estudo de uma ocupação em São Paulo ( ) (1963); Educação e Sociedade (1964); Trabalho e desenvolvimento no Brasil (1965); Desenvolvimento, trabalho e educação (1967); e Estudos sobre o Brasil contemporâneo (1971).

A monografia A escola numa área metropolitana foi apresentada em 1960, como trabalho de conclusão dos estudos de especialização em Sociologia. ( ) Nessa obra o autor explicava o funcionamento da escola à luz da teoria sociológica e, mais precisamente, de categorias de Max Weber, conforme será detalhado a seguir.

http://search.babylon.com/?q=os+sociológos+contemporâneo+do+brasil

MARGARETH ARCHER

Neste item apresentarei a apropriação de elementos da obra de Weber para a análise dos fenômenos educacionais realizada por Margareth Archer. A minha intenção, ao analisar o livro da The sociology of educational systems, é de corroborar o posicionamento de que é possível a elaboração de uma Sociologia da Educação à luz de Weber. Com esse objetivo, mostrarei como a autora se apropria da teoria sociológica de Weber e quais os conceitos e as categorias utilizados na sua abordagem do campo educacional.

A autora realizou a sua formação acadêmica, em nível de pós-graduação, na London School of Economics e na Ecole Pratique de Hautes Etudes em Paris( ). Ela produziu quatro livros nos quais tratou da educação e de teoria sociológica. O primeiro, Social origins of educational systems (1979), foi escrito após a mudança da autora, em 1973, para Warwick, onde desde então leciona Sociologia. Foi com essa obra que Archer iniciou o seu grande interesse pela teoria sociológica. Em seguida, a autora elaborou uma trilogia iniciada com Culture and agency: the place of culture in social theory (1989 e 1996). Posteriormente elaborou Realist social theory: the morphogenetic approach (1992). Human being completa a sua trilogia. Nele a autora reconceitualiza as ações, os atores e as pessoas. Archer organizou, em 1998, a coletânea Critical realism: essential readings, junto com Tony Lawnson e Roy Bhaskar, e atuou também como compiladora de Sociology of Educational expansion: take-off growth and inflation in educational systems. Com Salvador Giner publicou Contemporary Europe: social structures and cultural patterns.

O reconhecimento da obra da autora pela comunidade acadêmica pode ser ilustrado pelo fato de ela ter sido a primeira mulher eleita presidente da Associação de Internacional de Sociologia — função que exerceu entre 1986 e 1990 —, escolhida no 12º Congresso Mundial de Sociologia. Ela é o único membro inglês, fundador e participante da Pontifícia Academia de Ciências Socais e co-diretora do Centro de Realismo Crítico, fundado recentemente em 1997. Atua como editora do Current Sociology e na presidência da International Sociological Association (ISA) .