Dos colégios da Modernidade às Escolas Atuais – Uma análise critica das práticas cotidianas.
Que interessante! Estudar as práticas educativas de séculos atrás e depararmos com nossas vivencias atuais, percebemos que pouco se expandiu, é óbvio que as leis modificam-se. O sistema evolui e o quadro-negro, nossas salas de aula e a maneira como as carteiras estão organizadas permanecem do mesmo modo. É grave! Na escola da vida, novos comportamentos surgem e com eles novas maneiras de ver o mundo, a sociedade, enquanto isso, como fica a escola formal, aquela instituição que sabemos e a conhecemos como ícone de conhecimentos e fonte de aquisição dos bons comportamentos a fim de preparar os cidadãos para a vida em sociedade e transformar crianças em homens dignos e conscientes de seus direitos e deveres perante a sociedade...
É difícil, tentar compreender é uma sugestão, vemos os estudiosos repetirem estratégias e diversas formas de mudar nossa maneira de vivenciar a educação hoje, mas, muitos desses discursos giram, giram e tornam a girar e não sabemos o que de fato acontece, pois, as normas existem, os professores e alunos andam a passos lentos numa prática cotidiana diferente da forma em que o nosso mundo evolui.
Precisamos parar de repetir discursos e cuidar de nossas crianças e jovens preparando-os para viver em sociedade, não apenas influenciando-o a ser competitivo ou individualista, mas prepará-los para a cooperação, as atitudes de construção coletiva, a reflexão do eu – crítico capaz de ajudar-se e colaborar com o próximo, com isso formando agentes multiplicadores de ações e dinamismo de idéias. A escola atual deveria pensar e desamarrar-se dos currículos fechados e abrir-se para as experiências cotidianas de nosso educando, deixando então, de ser considerada por muitos, como um depósito de aquisição de conhecimentos, passando a ser um instrumento de mediação na construção do saber, seja ele formal ou informal.