** Hoje resolvi publicar um Top 5 que fiz sobre outras duas paixões minha: Música e Cinema. Por falta de uma melhor categoria, vou colocá-la como resenha (mini-resenhas, melhor dizendo). **


A música instrumental, via de regra, não é muito aceita pelo público em geral. Não é o tipo de música que se escute em rádios – a não ser as especializadas. Contudo, quando se trata de filmes, a instrumentalidade ganha uma nova força, um novo fôlego, encantando multidões e transpondo-se no tempo. O meu primeiro embate com o estilo foi graças ao Tom & Jerry, é assustadora a qualidade das músicas selecionadas para as tão batidas perseguições. Mas isto é outra história. Vamos ao Top 5:


* Trilhas Sonoras Instrumentais que me Encantaram*


5. Adeus, Lênin!

Coloquei na minha lista porque a primeira vez que ouvi a música “Summer 78” tive a sensação de rever o meu passado, tomei-a para mim. Tem algo de muito pessoal nesta música o que a torna sincera a cada nota. Quanto ao filme em si, é uma daqueles que você deve ver! Uma comédia sobre a Alemanha no período pós-queda do muro de Berlin. A trama desenvolve-se ao redor desta família cuja mãe entra em coma e desperta dias depois; após a vitória capitalista. Temendo que as mudanças políticas no país agravem seu estado de saúde, seu filho elabora um plano para que ela acredite que tudo continua exatamente como antes.


4. Cinema Paradiso

Sua trilha sonora foi premiada em diversos festivais mundo a fora, como o próprio filme. Traz em sua música tema, nela inserida, toda a dramaticidade e poesia que a película passa. Belíssima! Cinema Paradiso é um verdadeiro epítome no que tange aos apaixonados pelo cinema. Um dos mais influentes e consagrados filmes italianos, tem em sua história um garoto, um senhor, um cinema, uma cidadela e muita sensibilidade.


3. Romeu e Julieta (1968)

Tchaikovsky foi uma das minhas primeiras paixões, no que se refere à música clássica/instrumental. E em Romeu e Julieta sua composição é de tamanha força, tamanha paixão e suavidade que hipnotiza. Indescritível.Nada contra a versão modernizada de Romeu + Julieta, mas a versão da peça em si agradou-me mais. Tanto Olivia Hussey quanto Leonard Whiting estão impecáveis como protagonistas, além de possuir uma atmosfera de romantismo ímpar. Para quem só conhece o filme com o Leonardo DiCaprio, vale a pena conferir!


2. O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

Yann Tiersen conseguiu a proeza de criar a trilha sonora instrumental perfeita para um filme onde a delicadeza salta das telas. Yann, que também criou outra trilha que está nesta lista – Adeus, Lênin! –, fez desta uma das mais adoradas trilhas dos últimos tempos. Charmosa e interessante conquista com seus acordes vanguardistas. Para quem não conhece o trabalho dele, ou mesmo não possuí muito interesse neste estilo musical, roube um tempinho para experimentar. Garanto que terão uma surpresa agradável. Acho difícil alguém que não tenha assistido, ou pelo menos, ouvido falar em Amélie Poulain. Esta comédia francesa logo que lançada conquistou milhares de fãs, inclusive eu, com uma fotografia fascinante e com o jeitinho envolvente da protagonista. È um filme FABULOSO, fantástico, cheio de inocência e encanto.


1. Psicose (1960)

Quem não tremeu ao som quase estridente, soando a anunciação, deste clássico de Alfred Hitchcock?! As melodias compostas por Bernard Herrmann são sombrias, nervosas, angustiantes, perfeitas para o estilo. Destaco, para exemplificar, a seqüência do chuveiro, a mais famosa do filme, onde os violinos complementam a tensão da cena com maestria. Até hoje a trilha é referência. O que falar de Psicose a não ser: Se você não assistiu, corra para a locadora mais próxima! Trata-se de um dos melhores suspenses já feitos, dirigido por um verdadeiro gênio. A trama é intensamente psicológica, versando as personagens de igual forma. Uma verdadeira obra-prima!


Extra => Amadeus

Como poderia falar de cinema e música instrumental sem fazer uma referência a este maravilhoso trabalho que foi AMADEUS? O filme é da década de 80, conta a trajetória de Mozart sob a ótica de Salieri – o qual se julgava responsável pela morte do mesmo. A relação de adoração e ódio da personagem de Salieri dá-se a postura irreverente e insensata de Mozart conduzir sua vida e seu talento. É este um dos fatores mais instigantes do filme. E, como não poderia deixar de ser, a trilha sonora composta de seus trabalhos é algo Estupendo!
Karla Hack dos Santos
Enviado por Karla Hack dos Santos em 27/01/2009
Reeditado em 27/01/2009
Código do texto: T1406938
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